Para Carlos Paulino, os atuais preços não cobrem os custos de produção de maneira satisfatória.
“Preços que estão vigorando hoje não estão refletindo a realidade do mercado”, afirmou o presidente. “Os produtores que podem segurar seus produtos, não estão colocando café no mercado mesmo”. Ainda segundo Paulino, a tendência é que esta estratégia se mantenha entre os cafeicultores brasileiros.
Ainda durante o evento, que ocorreu nesta terça-feira (4/8), Paulino falou sobre estratégias para reduzir custos com logística. Entre elas, a substituição de sacas e big bags por transporte a granel. “Até alguns anos atrás, todo o café era transportado em sacarias. Isso onerava demais e está ficando cada vez mais difícil. Antes, seis funcionários demoravam 48 minutos para encher um caminhão.
Hoje, um funcionário com 22 minutos carrega um caminhão”, explica. De acordo com Paulino, o atraso na colheita da Cooxupé para a safra 2015, que chega a 22%, não afetará os gastos com logística já que as vendas são efetuadas em longo prazo.
Dólar
No mercado do agronegócio a alta do dólar tem trazido sustentação aos preços e abertura de mercado internacional. Contudo, a importação de grande parte de defensivos e matérias utilizadas pelos produtores brasileiros, coloca em dúvida o lado positivo da elevação da moeda norte-americana.
No mercado do agronegócio a alta do dólar tem trazido sustentação aos preços e abertura de mercado internacional. Contudo, a importação de grande parte de defensivos e matérias utilizadas pelos produtores brasileiros, coloca em dúvida o lado positivo da elevação da moeda norte-americana.
Marisa Helena Contreras.
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