A qualidade final da bebida, intrinsecamente relacionada à composição dos grãos torrados, é influenciada pelas características da matéria-prima e pelas condições de processamento pós-colheita.
O grau de torra afeta diretamente o sabor do café, determina como o grão foi torrado definindo os vários compostos que são extraídos durante a formação da bebida. Está diretamente associado com a cor do grão torrado, em condições normais de grãos de boa qualidade.
Fica claro, portanto, que uma torra bem feita é primordial para que se obtenha o melhor de cada grão ou blend. Na terminologia de provadores de café não existe uma padronização definida dos diferentes graus de torra.
Fica claro, portanto, que uma torra bem feita é primordial para que se obtenha o melhor de cada grão ou blend. Na terminologia de provadores de café não existe uma padronização definida dos diferentes graus de torra.
A combinação de várias opiniões resulta nas seguintes possibilidades:
Light – utilizada somente para cafés extremamente finos, delicados e de altíssima qualidade. O café torrado nesta maneira tem alta acidez e baixo corpo.
Medium – conhecida também como marrom ou regular, ela apresenta diferentes tonalidades sem o surgimento de óleos nos grãos. Pode ser considerada “Torra Americana” ou “city” quando for um pouco mais torrada que o grau “medium”.
Viennese – torra salpicada com pontos castanhos escuros e apresenta um pouco de óleo na superfície do grão. Também é conhecida como “light French”ou “Full-city”.
Dark – pode receber outros nomes tais como Espanha, Cuba; Marrom profundo ou “French-roasted.
Como o próprio termo diz, trata-se de um torra mais escura com um pouco de óleo na superfície.
Continental – apresenta uma cor de chocolate amargo e recebem vários outros termos: “Double-rosted”; “High”; Versão Americana: “French-roast”, “New Orleans roast”, “European”. Também é descrita como: Very dark, Dark French, Heavy e Italiana.
Italiana - apesar de apresentar uma cor bem escura, ela não chega a ser preta e contém bastante óleo.
Ás vezes pode ser chamada de “Espresso Roasts”.
Marisa Helena Contreras.
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